A leucemia é uma forma de cancro na qual os glóbulos brancos se tornam anormais e crescem de forma incontrolada. Os glóbulos brancos (leucócitos) dividem-se, multiplicam-se e espalham-se incontroladamente. Não amadurecem normalmente e deixam por isso de desempenhar as suas funções no sistema imunitário. Isto interfere com a produção de células sanguíneas normais. Compreender os mecanismos da formação das células sanguíneas normais permite compreender melhor a leucemia. A maior parte das células sanguíneas normais formam-se na medula óssea e também noutros órgãos do sistema linfático. A medula é o centro esponjoso dos ossos grandes. Na medula de uma pessoa saudável multiplicam-se células muito jovens designadas de células estaminais que originam 3 tipos de células: glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. Cada uma desempenha uma tarefa específica no organismo.
Os glóbulos brancos lutam contra a infecção destruindo as bactérias e vírus que invadem o organismo.
Os glóbulos vermelhos transportam o oxigênio dos pulmões para todo o corpo.
As plaquetas ajudam a formar coágulos que controlam as hemorragias quando há um sangramento.
O sistema linfático consiste na medula óssea, gânglios linfáticos, baço, timo e amígdalas. Este sistema produz linfócitos B e T, que são tipos de glóbulos brancos. Os linfócitos B combatem a infecção fabricando substâncias chamadas anticorpos que atacam os germes. Os linfócitos T ajudam a destruir os organismos invasores e as células cancerígenas igualmente.
Na leucemia, a medula produz muitos glóbulos brancos anormais e imaturos.
Em consequência disto as células leucémicas povoam a medula e deixam pouco espaço para as células sanguíneas saudáveis crescerem. Em consequência, o número de células sanguíneas normais decai, e provoca infecções frequentes, anemia e problemas de hemorragia.
Este ano, cerca de 31.500 americanos serão diagnosticados com leucemia, incluindo 28.800 adultos e 2.700 crianças, e aproximadamente 21.500 pessoas morrerão dela. As possibilidades de sobrevivência dependem do tipo de leucemia, da idade e saúde da pessoa e do tratamento médico que recebe. Cerca de 65% de pessoas com leucemia estão vivas 1 ano após o diagnóstico. Esta taxa cai para 44% 5 anos após o diagnóstico.
A leucemia é agrupada de duas formas. Uma é pelo tipo de glóbulos brancos que está afectado. A outra forma é a de quão rapidamente a doença se desenvolve e se agrava. Este agrupamento é importante porque a velocidade com que a leucemia progride e os tipos de terapia disponíveis variam.
Há 2 tipos principais de glóbulos brancos: granulócitos e linfócitos. A leucemia que envolve granulócitos denomina-se mieloide ou leucemia mielogenea. A leucemia que envolve linfócitos é chamada de leucemia linfocitica.
A leucemia pode ser aguda ou crónica. A leucemia aguda progride rapidamente através de muitas células imaturas. A leucemia crónica progride lentamente com mais células maduras e de aspecto normal.
Os dois modos de agrupar a leucemia resultam normalmente em 4 tipos de leucemia:
» | Leucemia aguda mieloide (LAM) é uma forma comum de leucemia em adultos com idade compreendida entre os 50 e os 70 anos. é também denominada leucemia aguda não linfocitica. | » | Leucemia aguda linfocitica (LAL) é a mais comum nas crianças com menos de 10 anos, mas também afecta os adultos de 65 anos ou mais. A maior parte dos casos de LAL envolve os linfócitos B. A taxa de 5 anos de sobrevivência dos casos de LAL melhorou muito: aumentou de 38% no meio dos anos 70 para 60% no fim dos anos 90. A taxa de sobrevivência de crianças com LAL aumentou de 54% para 82% no mesmo período. | » | Leucemia crónica mieloide (LCM) ocorre principalmente em adultos de 50-70 anos, mas um pequeno número de crianças pode contrair LCM. Os pacientes com LCM tém normalmente uma mutação de um gene chamado cromossoma "Philadelphia", em que uma parte de um cromossoma específico está ligada a um cromossoma diferente. | » | Leucemia crónica linfocitica (LCL) afecta normalmente adultos mais velhos e pode afectar famílias. Estas pessoas podem sentir-se bem durante anos sem tratamento. |
As causas da leucemia são desconhecidas mas tém sido atribuídas a vírus, exposição a químicos tóxicos ou a radiações. Vimos que há dois tipos fundamentais de leucemia: aguda e crónica. Como o nome indica a leucemia aguda aparece e progride rapidamente. Os sintomas incluem fadiga, palidez, perda de peso, febre, sangramentos e fraqueza acentuada. A crónica, por outro lado, desenvolve-se lentamente mas os pacientes podem apresentar os mesmos sintomas.
Diagnóstico na Medicina ocidental: para além da história médica do paciente, o médico verifica se há aumento do volume do fígado, baço e dos gânglios linfáticos. Mas são as análises ao sangue e à medula óssea que são decisivos no diagnóstico.
A maior parte dos pacientes com leucemia tém demasiados glóbulos brancos e poucos glóbulos vermelhos ou plaquetas. Sendo necessário, faz-se uma biópsia à medula, retirando-se um pouco de medula do osso da anca, o que permite confirmar a leucemia e revelar qual o seu tipo e qual o tratamento mais adequado.
Os exames usados são:
- Punctura lombar: retira-se com uma agulha uma amostra do fluido que envolve a espinal medula e o cérebro. O fluido é examinado a microscópia para pesquisar células leucémicas.
- Raios X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintigrafia, são usados para avaliar até onde se espalhou a leucemia.
- Estudos imunológicos: reacção anticorpo-antigene. Um anticorpo é uma proteína produzida pelos linfócitos, que é capaz de interagir com uma substância estranha (antigene para a inactivar. Este exame identifica os antigenes na superfície das células. Por exemplo a leucemia aguda linfocítica (LAL) pode ser do subtipo B ou T.
- Análise celular e genética: estes novos testes melhoraram o diagnóstico de diferentes tipos de leucemia e a medida de progressão da doença.
- Citometria de fluxo também usa o método de reacção anticorpo-antigene. Neste teste uma amostra de medula óssea, de nódulo linfático ou de sangue é tratado com anticorpos especiais ligados a moléculas fluorescentes e passada em frente de um raio laser. Cada anticorpo agarra-se só a um certo tipo de célula leucémica e o laser faz com que as células leucémicas libertem luz.
- Estudos citogênicos identificam defeitos no cromossoma que podem asinalar leucemia. A relação genética é especialmente alta na Leucemia crónica linfocitica (LCL). Na Leucemia crónica mieloide(LCM) encontra-se o cromossoma Philadelphia em mais de 90% dos casos
A leucemia positiva ao Cromossoma Philadelphia é muito rara nas crianças, sendo 5 vezes mais frequente em adultos. O único tratamento que dá esperança de cura é o transplante de medula óssea. O Cromossoma Philadelphia foi descoberto nos anos 60 nos laboratórios de pesquisa do cancro em Philadelphia. Nessa altura pouco se sabia sobre o material genético dentro das células que as instrui a crescer. Nos anos 70 a técnica desenvolveu-se e foi possível identificar cromossomas individuais. 3 anos depois ficou evidente que havia uma "troca de informação" em dois cromossomas particulares - conhecida agora por translocação Philadelphia - que desempenhava um papel importante nalgumas leucemias. No fim dos anos 80 desenvolveram-se novas técnicas que permitiram perceber que a translocação como a de Philadelphia interferia com as instruções de divisão da célula. O cromossoma Philadelphia é um cromossoma anormal que é produzido quando parte do cromossoma 9 e 22 são trocados.
O cromossoma Philadelphia está mais ligado com a Leucemia crónica mieloide (LCM) mas por vezes parece causar uma mistura de leucemias sem linha de fronteira entre elas. O Philadelphia foi a primeira anormalidade genética associada a uma forma específica de cancro. Estes cromossomas anormais são apenas encontrados nas células leucémicas. Todas as outras células do paciente tém cromossomas normais. As mudanças cromossómicas são um aspecto fundamental da leucemia. A identificação destes genes é o primeiro passo para uma terapia com alvo, isto é, ser capas de eliminar o gene anormal ou os produtos do gene sem espalhar os danos aos tecidos saudáveis do paciente. Um certo número de abordagens novas tém sido desenvolvidas em laboratório. As proteínas anormais específicas da leucemia produzidas pela translocação podem ser anuladas por drogas ou com uma abordagem nova e potencialmente muito importante chamada tratamento ANTISENSE. As moléculas ANTISENSE consistem em pequenos pedaços de ADN que evitam que as proteínas anormais sejam produzidas e que causariam um crescimento celular descontrolado. Isto funciona em laboratório mas é necessário mais desenvolvimento antes de poder ser usado em pacientes.
Todos os estudos ambicionam compreender como os genes anormais e as proteínas causam leucemia e obter um conhecimento mais profundo da célula leucémica.. Isto conduzirá aodesenvolvimento de novos medicamentos com poucos ou nenhuns efeitos secundários
Na Medicina Tradicional Chinesa a leucemia é caracterizada por sintomas que incluem anemia, hemorragias, febre e inchaço do fígado, baço e gânglios linfáticos. Os sintomas da leucemia aguda pertencem na MTC à categoria da "tuberculose pulmonar", "febre por deficiência do yin" ou " doença aguda febril por invasão de agentes patogênicos", "perturbações do sangue" e "massas abdominais"
| Tuberculose pulmonar: esta doença provoca o mesmo tipo de sintomas de febre e anemia da leucemia aguda, e é mencionada no clássico médico "Sheng Ji Zong Lu" escrito em 1118 A.D. O título significa uma colecção de registos médicos. | | Febre héctica (continuada) devida a deficiência do Yin: Febre baixa, semelhante à que ocorre na leucemia. Resulta de uma deficiência do yin e é mencionada no clássico médico "Tratado sobre as causas e sintomas das doenças" escrito em 610 A.D. | | Doenças febris agudas devido a agentes insidiosos: Estas doenças causam sintomas de febre alta similares às infecções associadas à leucemia aguda. | | Perturbações do sangue: Produzem sangramentos do nariz, gengivas, sangue nas fezes. | | Saber: é uma inflamação dos gânglios linfáticos da axila e do pescoço causada pela bactéria da tuberculose. | | Nódulos subcutâneos e massas abdominais: aumento dos gânglios linfáticos, do fígado e do baço. |
A leucemia crónica está na categoria de "consumptive disease" ou "abdominal mass". Todas estas categorias tendem a estar interligadas. A causa desta doença é complicada mas na maior parte dos casos é causada por QI insuficiente e pela invasão de "tóxicos" que afectam a medula óssea. Isto conduz a uma combinação de estase de sangue e estagnação de mucosidades.
É ainda desconhecida. Afecta pessoas de ambos os sexos e de todas as idades. Afecta mais homens do que mulheres e é mais frequente em indivíduos de raça branca do que negra. Muitas pessoas com um ou mais factores de risco nunca desenvolvem a doença mas a maior parte dos que desenvolvem a doença não tém factores de risco. Os investigadores identificaram várias possibilidades para a leucemia, a saber:
> | Idade | | Os investigadores acreditam que a probabilidade de um gene normal se tornar canceroso aumenta com a idade. Mais de metade das pessoas com leucemia tém mais de 60 anos. | > | Tabagismo | | Há referências a um aumento do risco para a Leucemia aguda mieloide (LAM) com o hábito de fumar por poder despoletar mudanças nos genes. | > | Radiação Ionizante | | Uma pequena percentagem de casos está ligada à exposição a altas doses de radiação. Por exemplo, nos sobreviventes das exposições atómicas de Nagasaki e Hiroshima em1944 houve uma incidência maior de leucemia. Mas ainda não se provou que a exposição a grandes quantidades de radiação de baixa frequência, provinda de electrodomésticos, exames de diagnóstico com imagem, ou viver junto de cabos eléctricos causem leucemia. | > | Certas condições genéticas |
| Os cientistas sabem que a maior parte dos tipos de leucemia estão associados a mutações de genes específicos. As pessoas com sindromas genéticos raros tém um risco mais elevado de desenvolver a doença. Um exemplo é o sindroma de Down, em que há uma probabilidade 20 vezes acrescida. Os factores de sexo e de origem étnica também existem. A leucemia ocorre mais nos homens que nas mulheres e mais nos brancos do que nos negros. A incidência da leucemia é alta nos judeus da Europa oriental mas é baixa nos Asiáticos. | > | Exposição química | | Os trabalhadores que sofreram exposições de longa duração a altos níveis de solventes tais como o benzeno, tem uma taxa alta de leucemia. O benzeno é usado na produção de medicamentos, tintas e muitos outros produtos. | > |
Quimioterapia | | Certas drogas usadas para tratar o cancro, podem provocar leucemia entre 2 a 9 anos após o tratamento. O antibiótico chloramphenicol está associado a um risco aumentado de Leucemia aguda linfocitica (LAL) infantil na China continental. | > | Viroses Raras | | O vírus da leucemia das células-T (HTLV-1) foi associado à leucemia/linfoma adulto das células T, que se observa com frequência nas áreas geográficas das Caraíbas e do Japão. |
A maior causa de leucemia é a deficiência de qi e a invasão de energias perturbadas que perturba a harmonia e o equilíbrio do corpo. Seguidamente descreve-se como estas condições conduzem aos sintomas de leucemia abaixo descritos:
1. | Quando o qi é deficiente, as energias perturbadas podem mais facilmente invadir o corpo e afectar as funções normais dos órgãos, da Ying qi (energia nutriente) e do sangue. Quando isto acontece os sintomas doença febril tais como febre alta, hemorragias, coma e convulsões podem aparecer. | 2. | Se os órgãos internos, especialmente o Baço, o Rim, o Yin e o Yang, o qi e o sangue se esgotam, a produção de qi, sangue, essência e medula óssea diminuem. Ito conduz aos sintomas da leucemia, nomeadamente fadiga e anemia. | 3. | A deficiência do qi vital e a invasão de energias perturbadas também afectam o movimento do qi e do sangue e a distribuição dos fluidos no corpo. As perturbações anormais destas substâncias podem levar a que o sangue e os fluidos abandonem o meridianos Taiyin, Shaoyin e Jueyin. Quando isto acontece, formam-se massas ou nódulos que originam o aumento de volume do fígado, do baço e dos gânglios linfáticos. |
I. Fase de ataque agudo: Acontece quando os glóbulos brancos anormais invadem a medula e o sangue de tal forma que as células normais, glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas normais não existem nas quantidades adequadas. Há 4 etiologias:
Acontece frequentemente na primeira fase da leucemia e é originada por uma deficiência de qi não muito grave e por um grande excesso de calor patogênico. A humidade é produzida quando o estômago e baço não conseguem transformar e transportar os nutrientes. à medida que a humidade se acumula, com o tempo transforma-se em calor perverso. A língua é vermelha com capa amarela gordurosa. O pulso é rápido.
Os pacientes tém febre que não baixa com a transpiração e não tém aversão ao frio. Tonturas, fadiga, sensação de plenitude na zona abdominal e diarreia são comuns. A urina é amarela escura e em pequenas quantidades. Nos casos mais graves os pacientes podem sofre de dores articulares intensas.
Verifica-se quando a produção de células sanguíneas normais se esgota devida à sobreprodução de células leucémicas na medula e no sangue. Nesta fase o calor tóxico é extremo e o qi vital é escasso. O calor tóxico esgota os nutrientes e os fluidos do corpo. Prejudica os meridianos e o sangue e origina hemorragias. A língua é vermelha e seca e coberta com capa amarela e seca. O pulso é rápido.
Os pacientes tém febre alta, transpiração intensa e uma dor de cabeça pesada e pulsante. As perturbações da circulação sanguínea, como sangramento do nariz, gengivas, ou sangue nas fezes ou urina. A pele pode ter uma uma aparência seca ou ter petéquias. Os problemas de coagulação podem em casos graves provocar inconsciência e hemorragias no cérebro.
O calor tóxico e as mucosidades perversas, quando estagnam, transformam-se em massas e bloqueiam os meridianos colaterais. Os lábios e a língua estão pálidos, e a ponta e os bordos da língua exibem petéquias. O pulso é profundo e escorregadio.
Massas ou nódulos aparecem por baixo da pele de ambos os lados do pescoço, axila, zona inguinal. Os pacientes pode ter dor persistente e intensa nos ossos, acompanhada de inquietude e febre.
Ocorre na fase final da leucemia em que se verifica a subida do vento interno. Nesta fase o corpo acumula muito calor tóxico que consome os fluidos do corpo e danifica o sangue e os meridianos. Isto despoleta o vento interno que perturba o movimento do qi e do sangue. O vento afecta o fígado que também é responsável pelo movimento do qi e do sangue. Este vento perverso resulta da deficiência do yin, da hiperactividade do yang do fígado e do excesso de calor tóxico. Este tipo pode ainda ser provocado pelas mucosidades que bloqueiam os orifícios. A língua é vermelha e seca e tem pouca ou nenhuma capa. O pulso é duro e rápido.
Dor de cabeça pesada e pulsante, vómitos repentinos, rigidez do pescoço. Estes sintomas podem progredir para convulsões, espasmos, paralisia facial. Nos casos mais graves os pacientes apresentam um pulso irregular e intermitente, e evoluem para o coma e a morte. Os casos mais graves acontecem quando as células leucémicas invadem o cérebro abalando o seu funcionamento.
Quando os pacientes recuperam os sitomas desaparecem, os valores do sangue e da medula óssea voltam ao normal. Distinguem-se dois padrões de desequilíbrio:
Ocorre na fase final da leucemia quando o corpo está tentar recuperar dos danos que a doença lhe infligiu. O qi e o yin estão há muito tempo exauridos e o coração, o baço e a distribuição dos fluidos no corpo não funcionam normalmente. A língua é vermelha com pouca capa ou com capa em escamas. O pulso é profundo, tenso e rápido.
Os sintomas são: palpitações cardíacas, respiração curta. Compleição pálida e pele seca. Pode haver fadiga, apetite fraco, secura da boca e garganta, inquietude, febre, transpiração espontêna ou nocturna.
Também ocorre na última fase da leucemia quando o corpo começa a recuperar. O qi vital começa a recuperar e o calor, o vento e a humidade perversos começam a dispersar. O corpo está a recuperar da doença mas os órgãos, o qi e o sangue ainda estão muito fracos. A língua é pálida, inchada, com marcas de dentes, com capa fina e branca. O pulso é fraco e tenso.
Lábios pálidos e compleição pálida. A pele parece pisada em certas áreas e as mucosas podem ter petéquias. Pode haver tonturas, plenitude e distensão abdominal, apetite fraco e palpitações que pioram com a actividade.
Há cada vez mais e melhores tratamentos. Muitas pessoas com leucemia podem viver muitos anos e ficarem curadas.
Embora as leucemias agudas sejam mais agressivas são mais frequentemente curáveis do que as crónicas. O tratamento da leucemia aguda pretende matar as células leucemáticas para que não voltem a desenvolver-se. A maior parte dos médicos considera que um paciente está curado se se mantiver assintomático 5 anos após o tratamento. As leucemias crónicas são mais dificilmente curáveis. O tratamento pretende impedir a leucemia de se agravar e aliviar os sintomas.
O tratamento da leucemia aguda tem habitualmente 3 fases: 1) indução da remissão, 2) pós-remissão, e 3) terapia da recaída. Além disto, a terapia preventiva da leucemia no cérebro é dada a todos os pacientes Leucemia aguda linfocitica (LAL).
Os tratamentos standard para a leucemia são a quimioterapia e o transplante de medula óssea. A radiação e a imunoterapia são usadas em certos tipos de leucemia. A cirurgia para retirar o baço é realizada em certos casos de leucemia linfocítica.
Os raios X e outras formas de radiação são usados para destruir as células leucémicas.
A imunoterapia tenta ajudar o corpo a lutar contra a doença. Por exemplo, o uso do Interferon-alpha ajuda e fortalecer o sistema imunitário e pode atrasar a progressão da Leucemia crónica mieloide (LCM).
A quimioterapia é o meio mais comum de tratar a leucemia. As células que se multiplicam mais rapidamente são mais sensíveis aos efeitos da quimioterapia. Infelizmente as células normais que se dividem muito rapidamente também são afectadas por esta terapia, com efeitos secundários graves.
Terapia pos-remissão - Quando o paciente alcança a remissão total e recupera dos efeitos secundários da terapia de indução, começa a quimioterapia pós-remissão. Esta terapia tenta matar as células leucémicas remanescentes. Sem mais tratamentos, a leucemia reaparece na maioria dos pacientes. Usam-se os mesmos medicamentos iniciais noutras doses ou com outro modo de admnistração.
Terapia da recaída - acontece quando reaparecem células leucémicas na medula óssea. A resposta à quimioterapia é habitualmente mais fraca do que na fase inicial de indução da remissão. A melhor opção é o transplante de medula, se for possível.
É baseado no padrão de desequilíbrio
Objectivo terapéutico: Expulsar o calor e a humidade perversos em todo o corpo, e remover a toxicidade
Exemplo de Prescrição: | Chaiqin Chenling modificada | chai hu | chinese torowax root | huang qin | baical skullcap root | long dab cao | chinese gentian | zhi zi | cape jasmine fruit | chen pi | dried tangerine peel | fu ling | Indian bread | ban xia | pinellia tuber | ze xie | oriental water plantain rooti | zhu ling | chuling | bai zhi | large head atractylodes rhizome | lu gen | reed rhizome | she she cao | herba hedyotis diffusa | qing dai | natural indigo |
Objectivo terapéutico: expulsar o calor tóxico, remover a toxicidade e segurar o sangue para parar as hemorragias.
Exemplo de Prescrição: | Shuiniujiao Dihuang modificada | shui niu jiao | buffalo horn | sheng di | dried rehmannia root | dan pi | tree peony bark | chis hao | red peony root | yin hua | honeysuckle flower | lian qiao | weeping forsythia capsule | zhi zi | cape jasmine fruit | sheng shi gao | gypsum | bai hua she she cao |
herba hedyotis diffusae |
Para o delírio provocado pelo calor intenso Zixue wan, Zhibao wan ou Angong Niuhuang são úteis.
Objectivo terapéutico: promover a circulação sanguínea, desimpedir os meridianos, amolecer e dissolver as massas duras.
Exemplo de Prescrição: | Taohong Siwu tang modificada | tao ren | peach kernel | hong hua | safflower | chuan xiong | szechwan lovage root | dang gui | chinese angelica | di huang | rehmannia root | chis hao | red peony root | hai zao | seaweed | bie jia | turtle shell | sheng mu li | fresh oyster shell | zhe bei | thunberg fritillary bulb | xia ku cao | spike of prunella |
Objectivo terapéutico: Os tratamentos de emergência incluem o uso de ervas aromáticas para ressuscitação e ervas para suprimir a hiperactividade do yang do Fígado e aliviar o sindroma de vento
Exemplo de Prescrição: | Zhengan Xifeng (F31B) | huai niu xi | achyranthes root | sheng long ku | unprocessed fossil fragment | sheng bai shao | white peony root | tian dong | asparagus root | sheng mai ya | fresh germinated barley | dai zhe shi | ochre | sheng mu li | fresh oyster shell | xuan shen | figwort root | chuan lian zi | szechwan chinaberry fruit | yin chen hao | virgate wormwood herb | gui ban | tortoise shell | gan cao | liquorice root |
Objectivo terapéutico: Nutrir o qi e o coração, alimentar o yin e revigorar o rim
Exemplo de Prescrição: | Shenmai, Erzhi mais Dihuang modificada | bei sha shen | coastal glehnia root | mai dong | dwarf lilyturf tuber | wu wi zi | chinese magnoliavine fruit | nu zhen zi | glossy privet fruit | han lian cao | ecliptai | gou qi chi | barbary wolfberry fruit | sheng di | dried rehmannia root | dan pi | tree peony bark | fu ling | indian bread | yi yi ren | coix seed | bai ji li | puncturevine caltrop fruit | gui ban | tortoise shell | Para pacientes com substâncias tóxicas residuais: | | she she cao | herba hedyotis diffusae | | ban zhi lian | chinese lobelia herb |
Objectivo terapéutico: Revigorar o qi, nutrir o sangue, tonificar o baço e o rim
Exemplo de Prescrição: | Danggui Buxie decoction plus Sijun (F1), Bazhen (F3) com modificação |
huang qi | milkvetch root | dang shen | pilose asiabell root | dang gui | chinese angelica | bai zhi | large head atractylodes rhizome | fu ling | indian bread | shu di | processed rehmannia root | qi zi | barbary wolfberry fruit | nu zhen zi | glossy privet fruit | e jiao | donkey-hide gelatin | Para pacientes com substâncias tóxicas residuais: | | she she cao | herba hedyotis diffusae | | xiao ji | field thistle herb | |